Richter lehnt Amt wegen persönlicher Gegenstände eines Kollegen ab und verschiebt den Prozess in Faro.
Stellen Sie sich vor, Sie hätten einen Prozess geplant, einen Fall, der den Verlauf Ihres Lebens verändern könnte.
Stellen Sie sich nun vor, dass dieser Prozess nicht aus einem triftigen Grund verschoben wurde, sondern weil der Richter sich weigerte, das Büro zu nutzen, weil persönliche Gegenstände eines Kollegen im Krankenstand vorhanden waren.
Scheint es absurd?
Genau das geschah im Gericht von Faro in einer Episode, die als Fall von bekannt wurde "Wutanfall-Richter".
Dieser Vorfall, der soziale Besorgnis auslöste und mehrere Prozesse, darunter einen wegen Mordes, verzögerte, wirft ernsthafte Fragen über den gesunden Menschenverstand, die institutionellen Vorstellungen und das Gewissen der Position einiger Richter auf.
Die betreffende Richterin hatte mit der Begründung mangelnder Bedingungen in ihrem Amt eine Reihe von Verschiebungen verursacht, die das Funktionieren der Justiz beeinträchtigten und, was noch wichtiger war, das Leben der Bürger beeinträchtigten.
Der Oberste Justizrat (CSM) handelte umgehend und suspendierte den Richter präventiv.
https://expresso.pt/opiniao/2024-12-12-a-birra-da-juiza-o-preco-do-capricho-no-tribunal-de-faro-4cc0bee1?utm_source=expresso&utm_medium=content&utm_campaign=WEB&utm_content=/opiniao/2024-12-12-a-birra-da-juiza-o-preco-do-capricho-no-tribunal-de-faro-4cc0bee1
Von Bright_Welder1033
5 Comments
Concordo com a crítica, mas falta saber: que objectos pessoais eram esses? Ás tantas o/a colega é fã de taxidermia ou tem um daqueles retratos da bisavó com um olhar que nos penetra a alma.
República dos bananas
Assim vai a justiça
Eu percebo a juíza. Eu também quando uso a minha secretária não tem lá nada dos meus colegas.
Quando o juiz voltar vai reclamar que alguém andou a vasculhar nas suas coisas e/ou desapareceu alguma coisa.
Não me vou alongar muito sobre o assunto, mas tenho conhecimentos que conhecem a peça e a situação toda de perto, e isto é longe de ser o primeiro indício da falta de sanidade mental da pessoa em questão.
No ingresso do Centro de Estudos Judiciários (onde são formados os magistrados) os candidatos já são sujeitos a um exame psicotécnico bastante grande. Conheço um caso a quem o ingresso foi rejeitado porque o mesmo teste revelou “traços de personalidade manipuladora”.
A magistratura, tanto judicial como do Ministério Público, são carreiras de alta pressão psicológica. Há quem consiga aguentar e manter o seu estado mental são, e há quem não, como é o caso do objecto desta notícia. O CSM agiu corretamente, e não creio que haja muito mais que possa ser feito do lado da carreira de magistrado especificamente. Uma melhoria das condições operacionais de toda a estrutura da justiça em Portugal já era um passo enorme que provavelmente aliviaria essa alta pressão que os magistrados sentem.
Como aparte, muito deste artigo parece escrito por um LLM.
Diria que a questão é mais profunda que isto.
Muitas vezes, os juízes que substituem outros devido a baixas são colocados em matérias que não exercem há muito tempo e sem tempo útil para se organizarem.
Diria que pode ser o caso.
É que, se depois o processo é revisto e há “erros”, ou se o mesmo vai a recursos e chegam à conclusão que teve algo irregular, eles apanham também por tabela.
Um juíz que está habituado ao Cível e seja colocado no Crime como substituto pode dar problemas 😐
E a realidade é que ninguém gostaria de um caso desses, em que poderia ser responsável por sentenciar incorrectamente.