Es gibt Frauen, die kurz vor der Entbindung in unser Land kommen und öffentliche Krankenhäuser aufsuchen, um ihr Kind zur Welt zu bringen. Es gibt auch andere Fälle und die Abgeordneten von PSD und CDS wollen das ändern. Wie viele Ausländer, die nicht in Portugal ansässig sind, wurden im SNS behandelt? Laut dem jüngsten Bericht der Generalinspektion für Gesundheitsaktivitäten (IGAS) wurden allein im vergangenen Jahr mehr als 100.000 ausländische Staatsbürger, die nicht in Portugal ansässig sind, von der SNS betreut.

Die Zahl steigt von Jahr zu Jahr. Dem gleichen Bericht zufolge wurden seit 2021 bis zum 30. September insgesamt fast 330.000 Menschen in dieser Situation versorgt – 46.091 im Jahr 2021; 89.371 im Jahr 2022; 102.182 im Jahr 2023; 92.193 bis Ende September dieses Jahres. Quelle: https://cnnportugal.iol.pt/amp/sns/estrangeiros-sns/cada-vez-mais-estrangeiros-vem-para-portugal-para-ser em-tratados-a-borla-no-sns-nao-e-turismo-de-saude-sao-redes-organizadas/20241212/675b0209d34ea1acf271c03e

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Cada vez mais estrangeiros vêm para Portugal para serem tratados à borla no SNS. Não é "turismo de saúde", são "redes organizadas"
byu/marquesmelo inportugal



Von marquesmelo

4 Comments

  1. Os números nessa notícia não estão bem explicados.

    * Portugal em 2024 teve 26 milhões de turistas no país. Nem todas as viagens correm bem.
    * Desses 100.000, cerca de 60% foram urgências, e sendo a maioria dos turistas da EU com Cartāo Europeu de Saúde.
    * Dos restantes, existem protocolos com outros países, PALOP, por exemplo, para alguns casos.
    * Nos “nāo residentes”, estāo contados imigrantes que descontam para a segurança social e pagam impostos no país, mas que ainda aguardam regularizaçāo pelo SEF.

    Posto isto, acho que se deveria melhorar os controlos, melhorar o processo de cobrança a países externos (porque parece que tem havido problemas com cobrança a países com Cartão Europeu de Saúde), e os eventuais abusos penalizados. Mas a notícia faz parecer que esses quase 100.000 casos este ano foram todos situações irregulares.

  2. Não há números concretos sobre o fenómeno. É só achismo e populismo puro.

    O que é que os números dizem?:
    – 102 mil pessoas não residentes com acesso ao SNS
    – destas, 60 mil tinham seguros internacionais (i.e. não dão despesa direta ao SNS, só ocupam lugar)
    – i.e. 40 mil tiveram acesso e não eram residentes.
    – em 2023 tivemos 26 MILHÕES de turistas. Quantos dos 40k não são serão turistas que tiveram doentes?

    Por outro lado, temos, 400 mil em situação de “não residentes” legais mas que tao a trabalhar (e a descontar) á espera de regularização (os da manifestação de interesses). Porque é que estando a trabalhar no país e à espera de regularização, deviam não ter direito a serem tratados no SNS? Porque é isto que esta medida que o governo quer implementar vai criar. E que pode ter consequencias excelentes em casos de fenómenos infecciosos. Tipo imigrantes doentes com gripes e outras doenças a evitarem ir ao SNS e andarem a espalhar doenças onde passam. É excelente não é?

    Depois disto, quão efetivamente extenso é este fenómeno do turismo de saude? Não se sabe. É só achismo e conversa populista. E o mais grave é o governo pegar neste relatório PRELIMINAR, que vai ser alvo de mais estudos nos próximos meses, e querer mudar já a lei de bases da saúde sem conhecer a fundo a extensão da situação.

    Não duvido que haja situações de abusos e que se devem combater mas estão a dar-lhe um destaque completamente desproporcional e a querer indirectamente, e mais uma vez, usar a imigração como desculpa e causa dos problemas do país.

    O governo tá simplesmente a fazer propaganda para roubar votos ao CH. É o governo das pErCePçÕes.

  3. WhiteCaptain on

    Acho um nao problema e a resolução do mesmo é mais caro do que a sua solução. Desses 100k 60k tinham seguros de saude ou similares do seu país, ou seja, 40k tiveram acesso sem nada que o pagasse a não ser Portugsl. Deste molho de 40k podem estar incluídos turistas que Portugal teve o ano passado que foram 2.6M, e mesmo imigrantes que vivem cá descontam mas que nao sao oficialmente ainda residentes. Ou seja no fim temos um número relativamente baixo, vamos fazer contas que são entao 20k, da 56 pessoas por dia ou no pior caso ~100. A resolução e a implementação desta medida mais a exclusao de imigrantes que descontam e trabalham em en Portugal é mais barata que 100 pessoas por dia no pais todo? Nao sei para ser sincero

  4. el_lopez_tugon on

    Acho que infelizmente esta celeuma vai fazer com que a xenofobia aumente. Não me chateia que quem vem de países super pobres em busca de vida melhor aceda ao SNS, agora os que vêm cá, de classe média alta e alta, americanos por exemplo, muitas vezes só porque têm saúde praticamente de borla comparada com os países deles, discordo abertamente. Nos grupos de expats, por exemplo, apanha-se muitas vezes esse tipo de conversa. Estou a falar de pessoas que vêm morar cá mas trabalham remotamente para empresas estrangeiras, não pagando qualquer imposto cá (isto é possível, pelo que sei, durante cerca de 6 meses) ou o país dessa empresa tem acordo de dupla tributação com Portugal, etc… ainda os residentes não habituais que têm isenções, and so on.

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