Meinungen zur Kriegsdienstverweigerung?

    https://i.redd.it/ms9wll9i1v6e1.jpeg

    Von El_sapo__

    27 Comments

    1. Indiscreet_Observer on

      O objetivo aqui é obrigar os médicos a fazerem abortos?

    2. lopi_drras on

      A mais pura e dura estupidez. O aborto é um direito concedido pela lei, logo da mesma maneira que um médico não se pode recusar a prestar apoio em qualquer outra situação também não devia poder nesta

    3. MasterBorealis on

      Se a mulher precisar de um aborto para não morrer, eu tenho a certeza ABSOLUTA que nenhum médico se vai negar.
      Just saying…

    4. Optimal-Cupcake-8265 on

      Acho que defender o direito a objeção é tudo muito bonito até alguém morrer, o aborto uma parte das vezes não é algo por ‘vontade’ de quem engravida (válido na mesma), mas sim para salvar a vida a uma mulher. nestes casos, a objeção leva à morte de uma mulher, acho que esse é o ponto do/a OP.

      Ninguém objeta a ser operado aos rins/coração/o que seja para salvar a vida a uma pessoa, aborto que salva já é alvo de objeção…

      E nem estou a falar de que quando profissionais de saúde se recusam, traduz-se num maior numero de pessoas para os profissionais que não têm problemas, e já que os abortos são só autorizados no SNS (vi uma altura isto, não sei se é atual), é mais razão para os que fazem ficarem sobrecarregados, e do nada os médicos, etc já não trabalham para cuidar efetivamente das pessoas, mas sim fazem o que lhes apetece, ou seja, cuidar quem querem e não quem precisa e da forma como precisa.

      Estes são os meus 2 cents.

    5. No-Grab-5196 on

      Basicamente vai implicar à mulher ir a alguma clínica manhosa fazer o que o xor doutor não quis fazer.
      É que com atrasos e indisposições os prazos legais expiram e depois quem sofre, seja por questões de saúde, finanças ou social é a mulher .

      É algo que está na lei, não deveriam existir estas tretas.

    6. Nebuladiver on

      Acho que o direito deles não se deve sobrepor ao direito das mulheres, mas entendo a situação de serem apanhados no meio de uma alteração destas. Mas quem entrou para medicina depois do aborto ser legal já sabe ao que vai e não devia ter objeção de consciência. Se não querem fazer o trabalho podem escolher outra especialidade.

    7. user4567822 on

      Eu acho que o aborto deve ser ilegal (por ser a deliberada matança de um ser humano inocente), por isso, claro que eu aprecio haver objetores de consciência.

      Mas do ponto de vista de outra pessoa… bem… é porque o aborto seria uma questão moral difícil, logo não se pode obrigar os médicos a fazê-lo.
      Nem sequer o [PS](https://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheIniciativa.aspx?BID=284083) ou o [BE](https://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheIniciativa.aspx?BID=304222) (que querem aumentar o prazo do aborto para as 12 e 14 semanas) querem eliminar a figura da objeção de consciência! Só a regulam.

      — No entanto, tanto o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida como a Ordem dos Médicos já levantaram questões em relação às mudanças que estes partidos querem fazer na objeção de consciência.

      *Edit: os downvotes já começaram… por apenas discordarem de mim. Deviam ler a [Reddiqueta](https://www.reddit.com/r/portugal/s/TyKIv1C6NC)!*

    8. ForlornLament on

      Se o procedimento for necessário para salvar a vida da mãe ou em casos de gravidez por violação, não deve haver possibilidade de objeção.

      Noutros casos, deve respeitar-se o direito do médico de não realizar um procedimento com o qual não está moralmente à vontade.

    9. ohtaharasan on

      Sou a favor do aborto, e até do prolongamento do aborto para lá das dez semanas quando é desejo da mulher.

      Leio aqui muitos comentários a tentar negar a possibilidade de objeção de consciência – na minha opinião é totalmente respeitável que alguém que acredita que a vida se inicia a partir da concepção se recuse a fazê-lo (estando isso previsto na lei).

      Edit: e para quem não leu o texto “o médico já é obrigado a fazer se estiver em risco a vida ou a saúde da mulher”

    10. Claro que um médico tem (deve ter) o direito de se recusar a matar uma pessoa

    11. Primeiro: por norma, quando um indivíduo entra em incumprimento da lei por força de crença individual incorre em desobediência civil. Existindo exceção,

      Segundo: o usufruto deste direito não deverá prejudicar gravemente terceiros. Logo,

      Terceiro: o objetor terá o dever de encaminhar a paciente para um médico que aceite assumir o tratamento.

      Ao retirar este direito à grávida, a minha **opinião** é que o médico deverá sofrer prejuízo profissional.

      Se já é difícil, em Portugal, ter o acompanhamento devido durante uma gravidez, não se pode sujeitar ninguém às sortes e azares nas crenças de quem foi incumbido de fazer esse acompanhamento. Se é certo que o médico deverá ter a liberdade de recusar prestar tratamento, menos certo é que esse médico não seja responsabilizado pelas suas pacientes que vêm o seu direito à liberdade e à autodeterminação serem violados.

    12. OTSeven4ever on

      Acho que se está a ver a questão pela ordem errada. Existem muitos motivos para um médico se negar a realizar um aborto e, sendo uma questão médica e técnica, estar aqui a debater a coisa é como discutir um jogo de futebol com mais de dez anos – não traz soluções, não traz entendimento e não traz conhecimento.

      Há que entender os motivos porque rejeitam realizar abortos, por exemplo. Até às 10 semanas, basta a pílula abortiva. Não há necessidade de intervenção médica. Só mais tarde na gravidez, ao se descobrir um defeito no feto é que, eventualmente, se poderá realizar uma intervenção cirúrgica para remoção de feto.

      Mas, isso é simplificar um conjunto de circunstâncias que são demasiado específicas e técnicas.

      Como opinião pessoal, acredito que cada um deve agir de acordo com a sua consciência e ponto final. Existem mecanismos muito mais preparados para analisar esta questão do que um sub Reddit… Tal como não se deve levar a referendo certas coisas, está também é daquelas que não se deve debater porque a maioria não tem conhecimento técnico sobre o assunto e só fará conjecturas com base em opiniões enviesadas, mal informadas e muito dogmáticas.

    13. O aborto é um direito mas os médicos têm direito à objeção de consciência. O facto do aborto ser um direito não torna a questão menos ética. Não é só uma questão de lei. Quem acha que a vida uterina não tem valor, não tem questões de consciência mas quem considera que a vida uterina tem valor e que se deve proteger esse ser vulnerável, não pode ser obrigado a cometer algo que considera ser uma atrocidade moral.

    14. HumActuallyGuy on

      Sou a favor. Acho que deve sempre existir e o momento que não existir é um sinal que não estamos em democracia.

      Para todos os efeitos os médicos também são cidadãos e não podes violar os direitos de um cidadão para garantir os direitos de outros. Não é assim que funciona em democracia. É errado estares a forçar alguém a fazer algo que eles próprios não querem fazer. Tal como não podemos forçar uma mulher a manter uma gravidez que não quer, não podemos forçar um médico a fazer um aborto quando este não quer.

      Para não falar que a nível humano seria um desastre para a saúde mental dos nossos profissionais de saúde que devemos estar cada vez mais preocupados com se quisermos um SNS que funcione bem.

    15. cerasusligno on

      O direito ao aborto não significa direito de obrigar alguém a participar num aborto, se querem obrigar os médicos a realizar abortos contra a sua vontade eles simplesmente irão abandonar o local de trabalho e irem para outro local onde não há realização de abortos.

    16. Existe objeção de consciência para tratar um violador, pedófilo, assassino em série e/ou homicida?

      Edit: Condenados

    17. satisommellier on

      Os objectores sempre são objetores de consciência até a filha adolescente / a menor de idade que abusaram / a amante engravidar.

      Nos USA algumas pessoas começaram a investigar e a expor a quantidade de abortos feitos ou pagos por pessoas em posição de poder que são contra o aborto e até a filha do Trump estava no meio.

      O único motivo pelo qual não sabemos dos verdadeiros dados relativos a Portugal é devido estigmatização deste assunto. Muitas das médicas que recusam o aborto hoje, o fizeram antes da faculdade “porque ia estragar-lhe o futuro brilhante” que tinha pela frente.

      Portanto isto não é sequer sobre aborto, mas sim sobre aborto nas comunidades desfavorecidas. As ricas e as que são contra sempre fazem os seus. Quem sofre são as raparigas que não conseguem ir ao privado e têm que entrar em contacto com o SNS que propositadamente atrasa as consultas, fazem pressão psicológica, e forçam as portuguesas a terem filhos.

    18. A DGS diz que há cerca de 15 000 abortos por ano em Portugal, pelo que isto não parece ser um problema. Eu tbm me recusaria a abortar um feto com mais de 6 semanas, porque para mim, se tem batimento cardíaco, está vivo. Mas isso sou eu, claro e cada médico sabe de si.

    19. CandicelikeCandy on

      Sou a favor do aborto. Primeiro que tudo.
      Segundo também sou enfermeira. Trabalhei numa neonatologia.
      Nunca pensei que fosse ser objetora de consciência. Contudo já tendo visto miúdos de 24 semanas (por vezes 23) entubados. E depois ver que fetos com síndrome down podem ser abortados até às 24 semanas.
      Não conseguiria auxiliar num aborto nestes termos.
      Portanto sim. Objeção de consciência deve-se manter.

    20. darthicerzoso on

      O que me custa a perceber é não darem as consultas de acompanhamento ou qualquer serviço relativo ao aborto em hospitais em que este serviço foi previsto.

      Já há bastante tempo vi um estudo sobre o Reino Unido em que a maioria dos abortos são feitos com os medicamentos, não são cirurgias. Imagino que em Portugal não seja diferente. Muitas pessoas são opostas ao aborto porque vêm apenas aqueles vídeos de há uns anos em que mostra todos os abortos como actos macabros.

      Então mas se mais pessoas tivessem acompanhamento logo inicialmente, como previsto, provavelmente ainda mais abortos serão não cirúrgicos e apenas medicação.

      Até consigo entender que alguns médicos sejam objetores de consciência quando é um aborto cirúrgico. Mas também são quando é apenas o acompanhamento pré aborto e acompanhamento psicológico. Porque o problema em Portugal agora é que as pessoas nem sequer conseguem consulta num sítio para estes serviços e passam várias semanas para conseguirem ser vistas, a ponto que ou já têm que ir a um fim com o parto ou ter um aborto cirúrgico.

    21. kerfufflewhoople on

      Não me parece justo a objeção de consciência. A partir do momento em que é um direito de todas as mulheres, é dever do médico providenciar esse serviço, independente do que pensa ou deixa de pensar.

      Imagine-se um médico racista que se recusa a salvar a vida de uma pessoa de etnia (inserir qualquer uma). Um cirurgião misógino que se recusa a operar mulheres. Um gastro-enterologista vegan que se recusa a ver doentes que comam carne.

      Toda a gente tem direito às suas crenças, convicções, religião e opinião. Mas isso não pode interferir com o nosso trabalho, muito menos quando se é médico.

      E não me venham dizer que basta as mulheres irem a outro médico que não seja objetor. Experimentem viver no interior, numa região com pouquíssimos médicos, e não ter recursos para fazer 100 km para ir procurar quem aceite fazer uma IVG.

    22. Wilson101917 on

      Essas objeções de conciência a muito que são usadas de forma abusiva, no Brasil é ainda pior, com médicos alegando isso pra de recusar a fazer aborto em mulheres que correm risco de vida e vitimas de estupro, incluindo crianças e adolescentes, tem médicos evangélicos alegando isso até pra recusar esterelização voluntária em adultos, daí quando a pessoa é pobre, e por conta, depende do serviço público, e mora em regiões mais afastadas, não consegue nem fazer esterelização, e nem abortar, mesmo que seja vitima de estupro, tem casos onde alguma ONG chega a pagar viagens de avião pra vitimas de estupro abortarem em outros estados, porque na região onde mora o único médico que atende alega abjeção de conciencia, e muitos casos onde o tempo máximo permitido pra aborto legal é excedido de tanta burocracia com multiplos médicos que fazem objeção de conciência, já que tem muitos conservadores no Brasil. Em cidades menores deve ter até caso que o mesmo médico que recusou a esterelização voluntária depois se recusa a fazer aborto, essa excessão é muito usada por grupos fundamentalistas!

    23. Born-Log2156 on

      Nenhuma mulher deve ser proibida de abortar.

      Nenhum profissional de saúde deve ser obrigado a fazer seja o que for contra a sua consciência.

      Vamos todos respeitar as escolhas éticas e morais de cada um mesmo quando opostas ás nossas.

    24. A objeção de consciente tem de ser possível mas o estado tem de garantir que quem quer fazer um aborto o possa fazer na sua área de residência. E isto não está a acontecer efectivamente privando muitas mulheres de exercer o seu direito .

    25. Se um médico se recusa a efetuar um procedimento médico com base nas suas opiniões pessoais de ética e religião devia simplesmente procurar outra profissão.

    26. ExpressionMundane244 on

      Nao tenho uma opiniao final formada.

      Por um lado entendo perfeitamente o facto de um profissional de saúde nao ser obrigado a fazer um ato que vá contra aquilo em que acredita.

      Por outro, este direito vai, obrigatoriamente, contra um outro direito, o de interromper a gravidez. Se todos os médicos (sim, é muito pouco provavel) forem objetores de consciencia como se salvaguarda este direito da IVG? Sendo este um ato médico consagrado na lei não estarão os profissionais de saúde a ir contra o seu juramento e obrigações profissionais ao recusarem se a fazê lo?

      Um compromisso seria o profissional objetor de consciencia recusar e, de forma imediata, indicar o caso a um profissional que nao o é. Coisa que nem sempre acontece, segundo varias queixas.

      Em nome das suas objeções e crenças, muitos profissionais tentam impedir que as mulheres possam fazer as IVG. E aqui está o principal problema, na minha opiniao. Os profissionais podem nao querer fazer a IVG, mas nao podem fazer com que quem as queira fazer, nao consiga. As crenças de uns não se podem sobrepor às vontades e direitos de outros.

    27. Para mim, se tems uma objeção de consciência a abortos, não devias trabalhar em uma parte de medicina que tem a haver com a gravidez. Não tem niguém que tem abortos porque gosta de os ter, que a tua vida esteja em perigo ou não. Queria lembrar também que a maior parte de medicação importante não pode ser tomada grávida; para muitas mulheres, a gravidez é uma decisão complicada por causa de isso. Por meio da ansiedade que uma gravidez inesperada pode trazer, querem que as mulheres procurem um médico que queira fazer o seu trabalho?? Não.

      Não é por causa que não tem risco imediato á vida que não pode ser muito difícil mentalmente ser grávida. E aínda nem estou a falar muito dos perigos gerais de uma gravidez e do parte, que são excessivamente difíceis sobre o corpo.

      A gravidez deve sempre ser a decisão da mulher, se um médico não quer fazer abortos, pode não escolher obstetrícia ou ginecologia como especialisação.

      Para todos que dizem que os deitores tem o direito de objeção de consciência, que um aborto vai ser feito em caso de perigo para a vida da mulher, podem explicar essa morte de uma mulher na Itália? [https://www.theguardian.com/world/2016/oct/22/italy-death-miscarriage-abortion-doctors-refuse-procedure](https://www.theguardian.com/world/2016/oct/22/italy-death-miscarriage-abortion-doctors-refuse-procedure)

      E antes que todos aqui falem de o meu nível de português, não fui para a escola em português e se podem compreender-me, acho que é o essencial.

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