Allein zu leben ist an der Küste nahezu unerreichbar: In Cascais, Lissabon und Amadora muss man mehr als ein halbes Gehalt ausgeben, um ein T1 zu mieten

https://expresso.pt/sociedade/2024-10-10-viver-sozinho-e-quase-inacessivel-no-litoral-em-cascais-lisboa-e-amadora-e-preciso-gastar-mais-de-meio-salario-para-arrendar-um-t1-05fb4f7a

Von Castro_Laboreiro

17 Comments

  1. jachegadecapitalismo on

    Não consigo ler o artigo todo por causa da paywall mas por experiência própria posso dizer que isto só é surpreendente para quem não anda/andou à procura de casa nos últimos 5 anos.

    Aliás, posso acrescentar que só consigo arrendar o meu atual T2 de 52m2 em Lisboa porque partilho a casa com alguém. Não ganho o salário mínimo, ganho mais do que o salário médio (+1400€ líquidos) e a minha renda são 900€. E não, um T1 não seria consideravelmente mais barato (mesmo preço ou até pior).

    E não, mudar para o interior ou arredores não me parece razoável quando o emprego está concentrado em Lisboa. Poupo no carro e em transportes, e sobretudo no tempo que levo a chegar ao escritório (quando tenho que ir).

  2. A solução e a resposta está no título. Está caro? A solução pode passar por mudar de cidade onde os preços sejam compatíveis com o estilo de vida e capacidade financeira. No interior existe muita oferta e preços bastante acessíveis de casa. (Quando falo interior não falo de aldeias mas de cidades)

    Percebo que seja necessário mudar a vida toda, novo emprego e tudo mais, no entanto é procurar que mais dia menos dia aparece alguma coisa.

    Ficar parado e não fazer nada numa cidade que só por si só já está saturada também não ajuda grande coisa.

    Não deveria ser necessário isto, mas é o que temos (e concordo que seja chato), mas efetivamente existem opções para ter uma vida mais digna sem andarmos com a corda ao pescoço só para dizer que estamos na capital.

  3. Qualquer dia a típica família tuga é casar, ter filhos e dividir casa com outro casal.

  4. Senhoras e senhores,

    A morar sozinho, foi sempre difícil morar em Cascais, Lisboa e Amadora. Nunca foi fácil.

  5. Morar sozinho na capital (ainda pior em Cascais lol) nunca foi possível para a esmagadora maioria da população e sempre foi um sonho vendido pelos media. Andam a ver muito “Friends” se acham que isto foi uma realidade e que de repente é que já não dá.

    O mundo, já há milhares de anos, está construído para viver em família.

    Venham os downvotes.

  6. Em Cascais o que não faltam são T1s para arrendar a 1200€ ou mais. A questão é que em caso de compra vai dar ao mesmo ou parecido, portanto…. Triste realidade que é preciso dividir casa com alguém para conseguir sobreviver nestas zonas ou então a solução é afastar dos centros urbanos – mas aí já entramos na dimensão de pouca oferta de emprego (especialmente qualificada), serviços e rede de transportes.

  7. Não é quase, é completamente.
    Isto assumindo que se exige alguma dignidade na vida nessa habitação, claro.

  8. Pyrostemplar on

    Oh, isso depende do salário. Para um RNH a ganhar 6k brutos por mês é perfeitamente possível /s

  9. lightninrods on

    Nem sempre foi assim. Infelizmente o estilo de vida, poder trabalhar e viver onde se quer porque o custo de vida o permitia, que eu e outras pessoas da minha geração viveram (1981) não está acessível à grande maioria. Hoje sofremos todos por igual
    Independentemente de sermos ou não proprietários, a consciencialização para procurar resolver o problema é urgente!
    O problema da habitação não é só político, também é social. Custa-me a ler tanto disparate que se escreve por aqui, nem velhos burgueses famintos defenderiam de forma tão cretina a privação material de concidadãos e vizinhos quando renegam a tomada de medidas tal como foram aplicadas noutros países. Olhar para o lado e dizer que há falta de construção e o mercado é que sabe é pura ideologia de século passado e falta de atenção aos dados e estatísticas actuais que a refutam.
    Há uma desinscrição total da sociedade para os problemas comuns, neste caso particular a habitação. Essa desinscrição é reflectida na inacção política. Independentemente das cores políticas, nunca se pensou verdadeiramente no futuro do país, nunca se determinaram objectivos comuns, não se estimulou essa cultura empreendedora. A cultura popular portuguesa é muito baseada no ver se te avias e com o mal dos outros posso bem ou eles que tratem disso que tenho mais em que pensar, uma sociedade assim é uma sociedade doente e desajustada da realidade. Por isso emigramos, é mais fácil encaixar numa normalidade vagamente familiar do que lutar por alguma coisa maior do que nós que seja representativa de verdadeiros valores de inscrição.
    O acesso à habitação não só é um direito constitucional que obrigatoriamente tem de ser defendido como é a espinha dorsal da economia e o canário na mina que alerta para crises mais profundas como a desigualdade e injustiça social que se aprofundam ainda mais.
    Não é tarde para resolver o problema, basta que haja mais e melhor participação da sociedade civil com vista ao bem comum.

  10. YakPersonal9246 on

    Nunca foi fácil viver sozinho. Ou tinhas um salário muito acima da média ou estavas fodido. É por isso que as pessoas casavam muito cedo e saiam cedo da casa dos pais. Não era uma alternativa.

    Agora está ainda mais difícil porque mesmo em casal já quase não se consegue pagar uma renda sozinho. Mas mesmo assim nunca foi e nunca será fácil. O problema é que nas últimas décadas a sociedade tornou se tão individualista que toda a gente quer viver sozinho e ter uma casa sozinha mas isso só é realidade para os top 2%

  11. NewCantaloupe5485 on

    Onde estão os cromos que dizem que viver num determinado sítio é privilégio e que não devia der um direito. Só tem que ir para mais longe. Pelos vistos amadora não é longe suficiente.
    AH maS eu qUerIA Um aparTamENTo na av de RoMA.

    Está caro em todo o lado.

  12. Não só no litoral, é em todo o lado.

    E é por isso que não compreendo porque é que os casais podem ter uma redução do IRS caso exista disparidade nos ordenados.

    Viver em casal é mais fácil por natureza, e também pagam menos impostos.

    Parece que o Estado quer sempre foder quem já está mal.

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